quinta-feira, 15 de julho de 2010

O medo e a filosofia

Baruch de Espinoza, um dos maiores filósofos da história da humanidade, afirmava que o medo é originário de uma idéia equivocada sobre algo e somente poderíamos nos libertar com o conhecimento. Um resumo da Ética espinozista seria o seguinte - compreender o universo é estar libertado dele, compreender tudo é estar livre de tudo, pois só tememos o que não conhecemos e só amamos o que conhecemos -, o que, a toda evidência, está implícito no próprio conceito de filosofia – amor à sabedoria.

Outro pensador que também tratou do tema foi o estóico imperador romano Marco Aurélio (in Meditações – São Paulo – Editora Martin Claret – 2003 – pág. 83):

“Se uma causa exterior te perturba, a tua aflição não vem dessa causa, mas, sim, do teu juízo a respeito dela. Em teu poder está a possibilidade de diluir essa aflição. Se teu desgosto decorre de uma disposição interior, quem te impede de corrigir teu estado de espírito.”

Obviamente, não se está dizendo aqui que seja uma tarefa fácil, mas sim, que buscar o equilíbrio e tornar-se um ser humano pleno é talvez uma das tarefas mais proveitosas e recompensadoras, e que agora possa ser o grande momento de início dessa caminhada, seja com o objetivo de assegurar uma vaga em um cargo público, ou de ser feliz.

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