terça-feira, 17 de agosto de 2010

Casa Schimitt Presser


A venda se enquadra ao fato da generalidade, um fato social que é comum a todos, o primeiro comércio da região. A venda era o meio de negociação, funcionava como armazém de secos e molhados, farmácia, bar, casa de ferragens até mesmo como uma agencia bancária.


Um processo associativo de cooperação. A venda fazia com que as pessoas se encontrassem, como um ponto de encontro. Com o trabalho dos donos da venda, as pessoas da região tinham comida, ferramentas, podiam fazer trocas e serviços de banco.


Antigamente os armazéns e vendas praticavam o monopolio, hoje em dia, as transnacionais estão tomando conta do mercado e com isso os pequenos negócios já estão diminuindo.




Paula Kochem

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Projeto do monumento ao Sapateiro


O projeto do monumento ao Sapateiro se enquadra na generalidade por ser uma homenagem a operários das fábricas de calçados e também por envolver diferenciadas pessoas no projeto, como artistas, o prefeito e etc. Esse processo social é caracterizado como dissociativo, pois foi estabelecida uma forma de “competição” entre os artistas para a realização do monumento, sendo depois escolhido apenas uma obra para representar o Sapateiro, que foi a de Flávio Scholles. Ernesto Frederico Scheffel também estava participando, mas seu projeto não foi realizado porque o valor para a reprodução ultrapassaria o limite estabelecido.


A relação desse fato com a geografia é imensa, pois o monumento é um dos principais pontos turísticos de Novo Hamburgo e também simboliza o trabalho dos operários de fábricas calçadistas diretamente envolvido com o desenvolvimento econômico da cidade, que ficou conhecida mais tarde como a Capital Nacional do Calçado, tendo em sua região uma das importantes feiras do setor calçadista, a Fenac, que vem sendo realizado anualmente desde de 1961.





Jéssica Matos

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Vilão

Ter medo é normal, uns conseguem contorná-lo, outros não.

Admiramos aquela pessoa que parece não temer nada perante a sociedade e que enfrenta tudo por aquilo que quer, não se deixando abater por problemas durante seu percurso. Esses homens sem medo são nossa inspiração para tentarmos vencermos nossas paranóias em relação aos medos que insistem em nos perseguir e amedrontar. Superficialmente demonstram força, mas no fundo, sabemos que eles são como qualquer um de nós: tem medo de errar, de morrer, de ser rejeitado, de não encontrar o amor da sua vida...
Mas enfim, será que podemos considerar essas pessoas heróis da sociedade, tão amedrontada? Pois teoricamente, eles ultrapassam seus medos, com naturalidade ou não, mas conseguem. Quem não queria ser assim?


Só temos certeza de uma coisa, o medo faz as pessoas serem escravas de si próprias.

O medo e a filosofia

Baruch de Espinoza, um dos maiores filósofos da história da humanidade, afirmava que o medo é originário de uma idéia equivocada sobre algo e somente poderíamos nos libertar com o conhecimento. Um resumo da Ética espinozista seria o seguinte - compreender o universo é estar libertado dele, compreender tudo é estar livre de tudo, pois só tememos o que não conhecemos e só amamos o que conhecemos -, o que, a toda evidência, está implícito no próprio conceito de filosofia – amor à sabedoria.

Outro pensador que também tratou do tema foi o estóico imperador romano Marco Aurélio (in Meditações – São Paulo – Editora Martin Claret – 2003 – pág. 83):

“Se uma causa exterior te perturba, a tua aflição não vem dessa causa, mas, sim, do teu juízo a respeito dela. Em teu poder está a possibilidade de diluir essa aflição. Se teu desgosto decorre de uma disposição interior, quem te impede de corrigir teu estado de espírito.”

Obviamente, não se está dizendo aqui que seja uma tarefa fácil, mas sim, que buscar o equilíbrio e tornar-se um ser humano pleno é talvez uma das tarefas mais proveitosas e recompensadoras, e que agora possa ser o grande momento de início dessa caminhada, seja com o objetivo de assegurar uma vaga em um cargo público, ou de ser feliz.

Fonte

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Enfrente



"Você ganha forças, coragem e confiança a cada experiência em que você enfrenta o medo. você tem que fazer exatamente aquilo que acha que não consegue." (Eleanor Roosevelt)

Oito dicas práticas
O artigo da revista Prevention intitulado "Do que você tem medo? Oito segredos para fazer o medo sumir" oferece estas dicas para lidar com os medos diários.

1. Não importa o motivo de você ter medo - saber o motivo de ter desenvolvido um medo específico não ajuda você na hora de superar esse medo e atrasa seu progresso em áreas que realmente vão lhe ajudar a ter menos medo. Relaxe e pare de tentar descobrir o porquê.

2. Aprenda sobre aquilo que você teme - a incerteza é um grande componente do medo: desenvolver um entendimento do que você tem medo ajuda bastante a apagá-lo.

3. Pratique - se houver algo que você tem medo de tentar porque parece assustador ou difícil, trabalhe em etapas. Criar familiaridade aos poucos torna essa coisa mais fácil de se controlar.

4. Descubra alguém que não tem medo - se há algo de que tem medo, encontre alguém que não tenha medo dessa coisa e passe um tempo com essa pessoa, levando-a para lhe acompanhar na hora de enfrentar seu medo. Acredite, vai ficar muito mais fácil.

5. Fale sobre seu medo - compartilhar seu medo com outras pessoas faz com que ele fique bem menos aterrorizante.

6. Faça jogos mentais consigo mesmo - se tiver medo de falar na frente de várias pessoas, isso provavelmente acontece porque você acha que elas irão lhe julgar. Tente imaginá-las sem roupa, já que ser o único vestido na sala coloca você na posição de julgá-las.

7. Pare de olhar a floresta inteira - olhe apenas a árvore que está a sua frente. Se tem medo de alturas, não pense que tem de ir ao quadragésimo andar de um prédio. Em vez disso, concentre-se apenas em entrar no corredor.

8. Procure ajuda - o medo não é uma emoção simples. Se estiver com problemas para superar um medo sozinho, procure um profissional para ajudá-lo.

Fobias estranhas

Quando o medo é excessivo e irracional, é chamado de fobia, palavra originada do grego phobia, que significa medo intenso, irracional, aversão ou hostilidade.



Coulrofobia – Medo de palhaços

A fobia é bem comum nas crianças, mas é encontrada nos adolescentes e adultos também. Os acometidos por este mal geralmente sofreram uma experiência pessoal ruim, em tempos passados, com palhaços ou viram alguma imagem sinistra na mídia.

Globofobia – Medo de bexigas

A fobia em si se manifesta de maneiras diferentes. Alguns sofrem por quase todo o tempo e outros apenas por estímulo direto. Todos possuem sua única fórmula de como e quanto se sentem mal.Como muitas outras fobias, a globofobia é criada por um mecanismo de proteção da mente inconsciente.

Itifalofobia – Medo de ereções

A maior parte daqueles que sofrem deste mal ficam surpresos por saber que não estão sozinhos nesta surpreendentemente comum, porém raramente mencionada, fobia. Para quem sofre de itifalofobia apenas ter, ver ou pensar em uma ereção pode levar a ataques de pânico ou ansiedade severa.

Efebofobia – medo de adolescentes

A efebofobia é definida como um medo irracional (psicológico e social) de adolescentes e um preconceito contra eles. Os efeitos deste mal parecem causar graves efeitos na saúde econômica das nações.

Gimnofobia – Medo da nudez

É o medo ou ansiedade sobre ser visto nu e/ou ver outros da mesma maneira, mesmo em situações onde ela é sociamente aceita, como no vestiário. Essa fobia normalmente surge de sentir-se inadequado porque o corpo seria fisicamente inferior, particularmente em comparação com as imagens idealizadas da mídia. O medo também pode estar relacionado com a ansiedade sobre a sexualidade em geral.

Pteronofobia – Medo de cócegas com penas

A pteronofobia é o medo irracional de que alguém lhe faça cócegas com uma pena. Certamente eventos ocorridos na infância podem levar a este medo se a criança sente-se encurralada e atormentada com a brincadeira.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Teste seu medo

O psiquiatra Alberto Costa e Silva elaborou para o Globo Repórter um teste que avalia se o medo que sentimos é normal ou doentio.

Basta responder sim ou não às perguntas abaixo:

1 – Você tem medo de ter medo?

2 – Você pensa com frequência no que lhe causa medo?

3 – O medo atrapalha suas atividades diárias, no trabalho e na família?

4 – O medo que você sente também provoca sintomas físicos, como taquicardia, transpiração ou tonturas?

5 – O medo provoca em você reações psicológicas como angústia, insônia ou pesadelos?

6 – Você prejudica sua rotina para evitar situações em que possa sentir medo?

7 – Para driblar um medo imaginário você tem reações que podem provocar um risco real?

8 – Você tem algum comportamento estranho para se livrar da simples possibilidade de sentir medo?

Resultado:
Se você respondeu sim a uma ou duas perguntas, fique tranquilo. Os especialistas dizem que um pouco de medo é até saudável.
Mas se você respondeu sim a três ou mais perguntas, atenção. É hora de investigar mais essa sensação. Você pode buscar tratamento nos hospitais públicos ou procurar um especialista.